Sobre a Trabalhabilidade da Madeira

A trabalhabilidade da madeira consiste na facilidade ou dificuldade de manusear a madeira utilizando máquinas e ferramentas, como ela se comporta quando é submetida ao processo de fabricação. Pela qualidade do resultado na produção do FlexDeck® é necessário compreender sobre as propriedades das madeiras utilizadas. A trabalhabilidade da madeira pode ser analisada em três grupos de processos:

1. Usinagem: Este processo é simplesmente realizado através da ferramenta ou máquina na madeira bruta (nessa parte as informações são apresentadas sobre os trabalhos executados na serra, plaina, furadeira e torno.)

2. União: Ligação ou adesão de madeiras entre si ou com outros materiais no que tange ao processo de colagem ou de fixação com prego.

3. Acabamento: Esta é a parte que a 2D Madeiras do Brasil® mais preza na etapa final do processo de fabricação. Representa a qualidade do acabamento feita com polimento ou lixa e também a qualidade da aplicação de verniz ou pintura.

2 aspectos importantes são observados neste processo: facilidade de trabalho, como a madeira trabalha neste sentido e a qualidade do resultado obtido. Com o IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas, dá para consultar as características de processamento de cada madeira de lei, pois é interessante aprender sobre as peculiaridades e propriedades de cada espécie. Neste blog esclareceremos a importância da escolha das madeiras nobres no FlexDeck®, sendo que muitos questionam o porquê de outras espécies. Já foram utilizadas inúmeras espécies, mas as 5 essências que prevaleceram (Champagne, Ipê, Itaúba, Garapa e Jatobá) são diferenciadas na dureza, durabilidade e qualidade. 

Quartzo – Champagne

A madeira de cumaru (Champagne) é difícil de ser trabalhada, mas recebe excelente acabamento no torneamento (deixar no formato redondo). Acabamento ruim nos trabalhos de plaina e lixa, é difícil de ser perfurada. Devido à natureza oleosa, a Madeira apresenta dificuldade em ser colada. Aceita polimento, pintura, verniz e lustre. 

Ônix – Ipê

A Madeira de ipê é moderadamente difícil de trabalhar, principalmente com ferramentas manuais que perdem rapidamente a afiação. Recebe bom acabamento. São relatados problemas de colagem (Jankowsky,1990) O aplainamento é regular, é fácil de lixar e excelente para pregar e parafusar.

Ágata – Itaúba

A Madeira de itaúba é moderadamente difícil de ser trabalhada, tanto com ferramenta manuais como com máquina, devido à presença de sílica; porém permite bom acabamento. 

Âmbar – Garapa

A Madeira de garapa é fácil de ser trabalhada desde que se use ferramentas apropriadas devido à presença de sílica; porém cola bem e proporciona bom acabamento.

Jaspe – Jatobá

A Madeira de jatobá é moderadamente fácil de trabalhar, pode ser aplainada, colada, parafusada e pregada sem problemas. Apresenta resistência para tornear e faquear. O acabamento é bom. Aceita pintura, verniz e lustre.

Partindo dessa explicação de Ivaldo Pontes Jankowski professor da USP, é importante analisar cada espécie e suas diferenças. Na 2D Madeiras do Brasil®, a trabalhabilidade da madeira é tratada com seriedade, trazendo mais qualidade e resistência para o FlexDeck®. O tratamento das madeiras no processo de produção é artesanal e a secagem é de 8-12% na estufa, sendo dois pontos principais que torna o FlexDeck® diferenciado.

Fontes: 

<http://ipt.br/> Acesso em: 03/08/20.

PEREIRA, Andréa Franco. Madeiras brasileiras guia de combinação e substituição. São Paulo – Editora Blucher. 2013

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